Meu Deus o que falar à respeito? Seria um sonho? Às vezes me pego sonhando logo acordo e me desperto para a realidade. Mas dizem que… “sonho que se sonha junto vira realidade…” então, podemos continuar sonhando pois estamos no caminho certo.
Minha história com a Clínica Viva Íris já é um pouco antiga, pois se trata de uma amizade de longa data… Amizade essa que nasceu diante de diversas e longas trocas de experiências nas recepções de várias clínicas da cidade, onde eram divididas dificuldades, dores e sofrimentos… E foi diante de todos esses descontentamentos pelos quais enfrentávamos que levou a mãe da Íris com toda sua força e determinação, buscar algo novo, algo que pudesse de fato fazer a diferença na vida da sua filha mesmo diante daquele temeroso diagnóstico. Foi o que ela fez com maestria, estudou foi para Curitiba conhecer a Clínica Vitória gostou e trouxe, não só para sua filha, mas também, para o meu filho, e para os filhos de várias outras mães por aí. E detalhe: o que poderia ter sido feito por uma pessoa da área da medicina ou mais precisamente da fisioterapia, uma mãe precisou arregaçar as mangas, enfrentar as dificuldades e fazer a diferença.
Mas só mesmo uma mãe especial, pode saber o que se passa no coração e na vida de outra mãe especial!!!
Ela foi lá e fez! Ela trouxe para Uberlândia no início do ano de 2017 a Clínica Viva Íris que oferece o tratamento de reabilitação neuromotora intensiva através do método PediaSuit, método esse que, não poderia oferecer o resultado que oferece caso não tivesse por trás das cortinas as mãos abençoadas da mãe da Íris. Claro que um bom trabalho não se realiza sozinho, ela formou uma grande equipe de profissionais que hoje fazem a diferença, estando a Aline presente ou não, pois além de serem excelentes profissionais, mantém o que hoje eu desconheço em qualquer clínica em Uberlândia. Que é a satisfação em receber e tratar com muito carinho, satisfação e ternura qualquer criança que por lá aparece. O que de fato faz a diferença neste mundo cheio de desigualdades e preconceito.
A partir desta satisfatória notícia da inauguração da Clínica que eu Renata Lemes mãe do Pedro Henrique Lemes paciente da clínica há mais de um ano, ele hoje com 10 anos de idade, com diagnóstico de encefalopatia crônica não progressiva (PC) com muita satisfação resolvi fazer uma visita e levar o Pedro para avaliação. Era uma luz no fim do túnel…
Meu Deus quantas surpresas! Algo que parecia não existir apareceu naquele pequeno espaço de puro: Amor, Simpatia, Acolhimento, Afeto, Carinho desde a recepção até a despedida. Não tivemos dúvidas, precisamos fazer parte dessa turma! Essa avaliação aconteceu no mês de março do ano de 2017, onde tivemos o prazer de conhecer a Clínica e receber o convite a fazer parte da equipe, uma vez que, o Pedro se enquadra para o tratamento através do método oferecido.
Foi então que começamos a luta com o convênio para que o Pedro pudesse receber o tratamento. Todos nós sabemos das dificuldades as quais passamos para chegar até aqui, não somente nós mas todos os que hoje são pacientes da clínica. Muitas aflições, ansiedades, audiências frente a frente com advogados e juízes, ambiente do qual não estamos acostumados a frequentar, mas estamos aqui firmes e fortes e hoje podendo contar a nossa história. Luta essa que enfrentamos todos os dias até hoje, pois o tratamento é caro e precisamos de recursos para mantê-lo o que nos obriga a enfrentar todo esse desgaste com o convênio. Mas graças a Deus mesmo diante de todas essas dificuldades pudemos colher os melhores frutos, o que por pouco mais de um ano de tratamento conseguimos evoluir o com Pedro não conseguimos em anos de tratamento através da fisioterapia convencional. Ganhos esses na qualidade de vida pessoal, emocional, física não somente para ele como para toda a sua família. Não somente ele mas, todas as crianças pacientes da clínica são sem dúvida nenhuma a diferença para a sociedade uberlandense. E mais, está aqui bem pertinho, para quem quiser e se disponibilizar de um tempinho, visitar conhecer.
Agora diante da dificuldade imposta pelos convênios em manter o tratamento e por aqueles que são grande maioria que não possuem convênio a família abençoada da Íris teve a também abençoada ideia de transformar a Clínica em um Instituto. O qual poderá proporcionar o atendimento de qualidade para todas as crianças através de fundos advindos da ajuda de empresas e pessoas abençoadas que no momento poderá fazer parte desta grandiosa ação.
Assim esperamos ansiosos pelo sucesso do Instituto que já existe dentro e fora dos nossos corações… Tenho certeza que não só no meu, mas no coração de várias mães que aguardam ansiosas pela oportunidade de levar seus filhos a fazer parte desta turma que de fato faz a diferença.
Família do Pedro Henrique Lemes Pereira
Paciente da Clínica de reabilitação Neuromotora intensiva Viva Íris